O centro de Estudos Presbiteriano é uma instituição que visa promover a Fé Reformada nos moldes do Presbiterianismo Histórico. Desde o ano 2000
domingo, 7 de maio de 2017
sexta-feira, 5 de maio de 2017
História da Teologia Bíblica do Antigo Testamento (I)
CENTRO DE ESTUDOS PRESBITERIANO
CURSO DE TEOLOGIA BÍBLICA.
AULA 01: História da Teologia Bíblica do
Antigo Testamento (I)
Prof. Rev. João Ricardo Ferreira de França
INTRODUÇÃO:
A Teologia Bíblica é uma disciplina
que hoje tem gozado de uma certa dose de descobrimento nos centros acadêmicos,
temos visto o surgimento de novos teólogos bíblicos na atualidade; o nosso
curso aqui vai se concentrar em compreender esta disciplina e sua atualidade na
vida da igreja de hoje.
I – DEFINIÇÃO DE TEOLOGIA BÍBLICA:
Podemos definir esta disciplina
como “aquele ramo da teologia exegética que lida com o processo da autorevelação
de Deus registrada na Bíblia.”[1] . Outro
erudito nos apresenta uma visão basilar sobre a Teologia Bíblica: A teologia
bíblica é basicamente uma disciplina descritiva .[2] .
Outro escritor, sendo mais
positivo, nos diz que
A Teologia
Bíblica define-se basicamente a partir de sua distinção em relação à Teologia
Sistemática e à História das Religiões. A proposta fundamental da Teologia
Bíblica é construir uma teologia a partir das Escrituras, de modo indutivo, sem
depender das categorias definidas pela Sistemática ou pela dogmática.[3].
Hasel nos lembra que “o termo
‘teologia bíblica’ tem duplo sentido: (1) pode caracterizar a teologia que está
arraigada no ensinamento das Escrituras e nelas fundamentada ou (2) pode
caracterizar a teologia inerente a própria Bíblia”[4]
II – A HISTÓRIA DA TEOLOGIA BÍBLICA:
A
história da Teologia Bíblica é bem complexa. Esta complexidade decorre de como
a disciplina se desenvolveu dentro da história.
2. 1
– Teologia Bíblica: Uma Disciplina em Crise?
Gehard F. Hasel inicia a sua obra
descritiva e histórica sobre a Teologia do Antigo Testamento declarando que a
mesma “encontra-se, inegavelmente, em crise”[5]
e a razão para esta declaração está no fato da proliferação de obras de
Teologia do Antigo Testamento que oferecem uma pluralidade temática sem chegar
ao consenso. Em outras palavras para Hasel a crise da Teologia Bíblica
veterotestamentária está no fato de não haver entre os teólogos um Mitte comum a todos.
A suposta crise evocada por Hasel
provém da guerra contra a unidade das Escrituras. Como bem nos lembra Kaiser: “A
ênfase na diversidade dentro da Escritura é de tal modo generalizada hoje em dia
que, para a maior parte dos estudiosos da Bíblia, qualquer outra perspectiva não
condiz com o estado atual de desenvolvimento dessa disciplina”.[6]
Brevard Childs apresenta-nos que a
Teologia Bíblica tem os seus progressos bem como os seus fracassos em seu tom
pessimista alega que o movimento de Teologia Bíblica estava chegando ao fim[7],
sua obra é bem sugestiva Biblical
Theology in Crisis [Teologia Bíblica em Crise] declara que pela
multiplicade de centros unificadores é impossível chegar a um consenso quanto
ao Mitte da Teologia Bíblica do
Antigo Testamento.
Poderíamos concordar com a
proposição enunciada por Hasel, mas devemos rejeitá-la completamente, pois, a
advogada crise se instala quando não se sustenta a unidade das escrituras. Vale
salientar que tal crise na disciplina deve-se aos eruditos de orientação
liberal[8]
que não creem nas Escrituras como revelação de Deus daí a multiplicidade de
ideias sobre a Teologia do Antigo Testamento. Lembremos que “A teologia bíblica
lida com a revelação como sendo atividade divina, não o produto final dessa
atividade. ”[9] A
discussão pelo centro unificador é evidente, mas isso não legitima a ideia de
que a Teologia Bíblica esteja em crise. Também devemos levar em consideração
que essa “disciplina foi criada recentemente”[10]
como bem nos lembra Von Rad ao dizer que trata-se de “uma ciência jovem, uma
das mais jovens dentre as ciências bíblicas”.[11]e,
por isso, há esse ar de incerteza quanto a mesma.
2.2 –
Breve Cronologia das Principais Teologias Bíblicas:
A Primeira Onda
1933 Ernst
Sellin, Old Testament Theology on a History-of-Religion Basis Theology
1933-39 Walther Eichrodt, Theology of the Old Testament
1935 Ludwig
Kohler, Old Testament Theology
1938 Wilhelm
Moller and Hans Moller, Biblical Theology of the Old Testament in Its
Development of Salvation History
1940 Paul
Heinisch, Theology of the Old Testament
1946 Millar
Burrows, An Outline of Biblical Theology
1948 Albert
Gelin, The Key Concepts of the Old Testament
1948 Geerhardus
Vos, Biblical Theology
A Segunda Onda
1949 Otto Baab, The Theology of the Old Testament
1949 Theodorus C. Vriezen, An Outline of Old Testament
Theology
1950 Robert C. Dentan, Preface of Old Testament Theology
1950 Otto Procksch, Theology of the Old Testament
1952 George Ernest Wright, O Deus que Age
1954-56 Paul van Imschoot, Theology of the Old Testament
1955 Edmond Jacob, Theology of
the Old Testament
1956 H.
H. Rowley, A Fé de Israel (Em
Português)
1957-61 Gerhard von Rad, Teologia do Antigo Testamento
1959 George
Knight, A Christian Theology of the Old Testament
1961 James
Muilenburg, The Way of Israel
1962 J.
Barton Payne, The Theology of the Older Testament
1962-65 Abraham J. Heschel, Theology of Ancient Judaism
1968 Werner
H. Schmidt, The Faith of the Old Testament: A History
A Terceira Onda
1970 Maximiliano
Garcia Cordero, Theology of the Bible: Old Testament
1971 Chester K Lehman,
Biblical Theology: Old Testament
1972 Alfons
Deissler, O Anúncio Do Antigo Testamento
1972 Georg
Fohrer, Estruturas Fundamentais do Antigo Testamento, Paulus, 1982
1972 Walther
Zimmerli, Old Testament Theology in
Outline
1974 John
L. McKenzie, A Theology of the Old
Testament
1976 David
Hinson, Theology of the Old Testament
1978 Ronald
E. Clements, Old Testament Theology: A
Fresh Approach
1978 Walter
C. Kaiser Jr., Teologia do Antigo
Testamento
1978 Samuel
L. Terrien, The Elusive Presence: Toward
a New Biblical Theology
1978 Claus
Westermann, Elements of Old Testament
Theology (Em port.)
1979 William
A. Dyrness, Themes in Old Testament
Theology
1981 Elmer
A. Martens, God 's Design: A Focus on Old
Testament Theology
1986 Brevard
S. Childs, Old Testament Theology in a
Canonical Context
1986 Paul
D. Hanson, The People Called: The Growth
of Community in the Bible[13]
III – OS PRIMÓRDIOS DA TEOLOGIA BÍBLICA:
Quais
são os passos embrionários de uma Teologia Bíblica? Precisamos saber onde
iniciou-se o estudo da Teologia Bíblica. Os eruditos datam no período da
Reforma como sendo o princípio da Teologia Bíblica; entretanto, outros advogam
que tenha sido no famoso discurso de J. Gabler em 1797 no qual ele faz uma
nítida distinção entre a Teologia Dogmática / sistemática e a Teologia derivada
do arranjo natural da Bíblia.[14]
3.1 –
Da Reforma ao Iluminismo:
O desenvolvimento do lema da Reforma
Protestante “Sola Scriptura” preparou “terreno para o desenvolvimento
subsequente da teologia bíblica”[15]
Na verdade muitos estudiosos advogam que este princípio “lançou a semente para
uma teologia exegética, buscando livrar-se da dogmática eclesiástica”.[16]mas
não foram os reformadores que criaram o termo “Teologia Bíblica” e nem deram o
sentido que foi aplicado posteriormente; entretanto, a abordagem exegética
seguida do método histórico-gramatical, aprimorada pelos reformadores tornou-se
uma força propulsora à Teologia Bíblica. Lembremos que “os comentários de
Calvino são os primeiros exemplos de uma exegese bíblica histórico-gramatical,
que estabelecia os primórdios da futura Teologia Bíblica”[17]
Lutero não conseguiu desenvolveu uma
Teologia Bíblica que permeasse todo o escopo da revelação divina.[18]
Hasel ainda nos lembra que os primórdios de uma teologia bíblica aproximada
daquilo conhecemos hoje pode ser encontrada em dois representantes da Reforma
Radical[19].
Neste período a Teologia Bíblica era tida como auxiliar da “teologia dogmática”
ou sistemática sendo meramente uma disciplina para os “dicta probantia”[textos
provas] para os enunciados da dogmática.[20]Mas,
foi no pietismo alemão que a Bíblia voltou a dominar o cenário dando um novo
rumo a Teologia Bíblica[21].
Isto porque Jacob Spencer procura combater “o escolasticismo protestante munido
da teologia bíblica”.[22]
Sendo em 1745 o início da libertação desta disciplina em relação à Teologia
Sistemática.
3.2 –
O Período do Iluminismo
Neste período houve um novo ímpeto
nos estudos bíblicos. Pois, foi precisamente neste período em que a razão
dominou os estudos bíblicos[23],
assim, o racionalismo se levantou contra tudo aquilo que era sobrenatural e
contrário a razão. Esta perspectiva dominou os estudos bíblicos. Aliado a esta
proposição surgiu o novo método de interpretação conhecido como Método Histórico-Crítico.
Este método é abrigado dentro do Liberalismo Teológico e das correntes
dele derivado. A abordagem deste método é de rejeição das intervenções
sobrenaturais[24]
divinas conforme apresentada nas Escrituras.
Barton nos lembra que o “criticismo
histórico, também conhecido como método histórico-crítico foi dominante no
estudo acadêmico da bíblia desde a metade do século dezenove até a geração
passada”.[25]
Hasel ressalta que neste período “A razão humana tornou-se o padrão definitivo
e a fonte principal de conhecimento, isto e, a autoridade da Bíblia como registro
infalível de revelação divina fora rejeitada.”[26]
Sabemos que é a partir desta
perspectiva que a Teologa Bíblica entra
em crise posteriormente, pois, a pressuposição básica dos eruditos liberais é
que não nada de sobrenatural, e por fim, o eixo unificador das Escrituras é
abandonado. Os “liberais apontam para uma pluralidade de teologias em oposição
e perguntam se algum dia será possível afirmar que chegamos a um conjunto
definitivo de verdades doutrinárias”[27].
Mas, é precisamente neste período em
que a Teologia Bíblica se distancia da Teologia sistemática significativamente
mediante o discurso proferido por J.Gabler, conforme já mencionamos. Essa
distinção deu-se no dia 30 de Março de 1787 na universidade Altdorf. “Esse ano
marcou para a teologia bíblica o início de seu papel de disciplina exclusivamente
histórica, totalmente independente da dogmática. ”[28]
3.3 –
Do Período do Iluminismo até a Dialética:
A teologia bíblica sucumbiu as
filosofias existentes neste período. Aqui nasce o “método da história das
religiões” o qual denomina a Teologia Bíblica de forma marcante neste período. A Teologia
Bíblica moderna foi profundamente influenciada pelas perspectivas filosóficas
de Hegel (1770-1831)[29], o qual acreditava que o progresso
histórico trazia unidade para toda a criação. A história continha a chave para
a compreensão de toda a realidade.[30]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- ALEXANDER, T. Desmond; ROSNER, Brian S. Novo Dicionário de Teologia Bíblica. Tradução:
William Lane, São Paulo: Vida, 2009.
- ANGLADA, Paulo. Introdução
à Hermenêutica Reforma – Correntes Históricas, Pressuposições, princípios
e Métodos Linguísticos. Ananindeua: Knox Publicações, 2006.
- ARRUDA, Sebastião. Teologia
Bíbica – Apostila do Seminário Presbiteriano Conservador. São Paulo:
2006.
- BARTON,
John. Historical-Critical
approaches. In: BARTON, John (ed) Biblical
Interpretation. New York: Cambridge Press, 1998.
- CARSON, Donald A. Teologia
Bíblica ou Teologia Sistemática? – Unidade e Diversidade no Novo
Testamento, Tradutor: Carlos
Osvaldo Pinto, São Paulo: Vida Nova, 2001.
- CHILDS,
Brevard. Biblical Theology in Crisis (Filadelfia, 1970).
- GRONINGEN, Gerard Van. Criação
e Consumação – Reino, Aliança e o Mediador. Tradução: Denise Maister.
São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
- HASEL, Gehard F. Teologia
do Antigo Testamento – Questões Fundamentais no debate Atual. Rio de
Janeiro: JUERP, 1987.
- KAISER JR, Walter C. O
Plano Promessa de Deus – Teologia Bíblica do Antigo e Novo Testamento.
Tradução: Gordon Chown; A. G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2011.
- OSBORNE, Grent. 3
Perguntas Cruciais sobre a Bíblia. Tradução: Caio Peres. São Paulo:
Vida Nova, 2014.
- OSBORNE, Grent. A
Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, - traducao Daniel de
Oliveira, Robinson N. Malkomes, Sueli da Silva Saraiva. São Paulo: Vida
Nova, 2009.
- RAD. G. Von. Teologia
do Antigo Testamento – volumes 1e 2.
Tradutor: Francisco Catão. São Paulo: ASTE & Targumim, 2006.
- SAYÃO, Luiz. Comentário
Rota 66 – Novo Testamento: Manual de Apoio do comentário Bíblico em Áudio.
São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2010, p.11
- VOS, Geehardus. Teologia
do Antigo e Novo Testamentos. Tradução: Alberto Almeida de Paula. São
Paulo: Cultura Cristã, 2010.
[1]VOS,
Geehardus. Teologia do Antigo e Novo
Testamentos. Tradução: Alberto Almeida de Paula. São Paulo: Cultura Cristã,
2010, p.16.
[2] LADD, Georg Eldon. Teologia do Novo Testamento. Tradução: Dagmar Ribas Júnior. São Paulo:
Vida Nova, Hagnos,2003, p.38
[3] SAYÃO, Luiz In: CARSON,
Donald A. Teologia Bíblica ou Teologia
Sistemática? – Unidade e Diversidade no Novo Testamento, Tradutor: Carlos Osvaldo Pinto, São Paulo: Vida Nova, 2001, p. 7
[4]
HASEL, Gehard F. Teologia do Antigo
Testamento – Questões Fundamentais no debate Atual. Rio de Janeiro: JUERP,
1987, p.13
[5] HASEL,
Gehard F. Teologia do Antigo Testamento
– Questões Fundamentais no debate Atual. Rio de Janeiro: JUERP, 1987, p.5.
[6]
KAISER JR, Walter C. O Plano Promessa de
Deus – Teologia Bíblica do Antigo e Novo Testamento. Tradução: Gordon Chown;
A. G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2011, p.13
[8]GRONINGEN,
Gerard Van. Criação e Consumação –
Reino, Aliança e o Mediador. Tradução: Denise Maister. São Paulo: Cultura
Cristã, 2002, p. 9 ver a nota 2.
[9] VOS,
Geehardus. Teologia do Antigo e Novo
Testamentos. Tradução: Alberto Almeida de Paula. São Paulo: Cultura Cristã,
2010, p.16.
[10] OSBORNE, Grent. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida
Nova, - traducao Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, Sueli da Silva Saraiva.
São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 443
[11] RAD, Gerhard Von. Teologia do Antigo Testamento. Tradução:
Francisco Catão. São Paulo: Aste; Targumin, 2006, p.13.
[12] Ollenburger, Martens
& Hasel, The Flowering, 56, com acréscimos.
[13] ARRUDA, Sebastião. Teologia Bíbica – Apostila do Seminário
Presbiteriano Conservador. São Paulo: 2006, p. 13 [obra não pubicada]
[14] ALEXANDER, T. Desmond; ROSNER,
Brian S. Novo Dicionário de Teologia
Bíblica. Tradução: William Lane,
São Paulo: Vida, 2009, p.15
[15] HASEL, Gehard F. Teologia do Antigo Testamento – Questões
Fundamentais no debate Atual. Rio de Janeiro: JUERP, 1987, p.13
[16]
SAYÃO, Luiz. Comentário Rota 66 – Novo
Testamento: Manual de Apoio do comentário Bíblico em Áudio. São Paulo:
Rádio Trans Mundial, 2010, p.11
[17] Ibid, p.12.
[18]HASEL, Gehard F. Teologia do Antigo Testamento – Questões
Fundamentais no debate Atual. Rio de Janeiro: JUERP, 1987, p.14
[19] Idem
[20] Idem
[21] Idem
[22] Ibid, p.15
[23] Idem
[24] ANGLADA,
Paulo. Introdução à Hermenêutica Reforma
– Correntes Históricas, Pressuposições, princípios e Métodos Linguísticos. Ananindeua:
Knox Publicações, 2006, p. 58.
[25] BARTON, John. Historical-Critical approaches. In:
BARTON, John (ed) Biblical Interpretation.
New York: Cambridge Press, 1998, p. 9.
[26] HASEL, Gehard F. Teologia do Antigo Testamento – Questões
Fundamentais no debate Atual. Rio de Janeiro: JUERP, 1987, p.15
[27] OSBORNE, Grent. 3 Perguntas Cruciais sobre a Bíblia.
Tradução: Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 118
[28] Ibid, p.16
[29]
Apesar de ser possível traçar as origens do movimento moderno da Teologia
Bíblica até o discurso de Gabler em Altdorf no ano de 1787, seu desenvolvimento
foi grandemente influenciado pela filosofia de Hegel. Ver W.Kümmel,
The New History of the Investigation of its Problems (traduzido por
S.Gilmour e H.Kee; Nova York: Abingdon, 1972), 98,120,132; E.P.Clowney, Preaching and Biblical Theology (Grand
Rapids: Eerdmans,1961),11; Interpreter’s
Dictionary of the Bible s.v. “Biblical Criticism, History of”.
[30]
Nas palavras de Hegel : “O espírito e o transcorrer de seu desenvolvimento são
a verdadeira substância da história”. G.W.F. Hegel, Lectures of the
Philosophical of World History (traduzido por H.B. Nisbet; Londres: New
York, 1975), p 44.
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