terça-feira, 31 de maio de 2016

NOSSA INIMIGA, A ESCOLA DO ESTADO

NOSSA INIMIGA, A ESCOLA DO ESTADO*
John Cobin, Ph.D.
Não conhecer o nosso inimigo é algo precário, para dizer o mínimo. Achamo-nos em grave perigo quando nosso inimigo se encontra estabelecido de forma incógnita em nosso meio. Nosso inimigo usa, de forma efetiva, artifícios para se disfarçar como algo inofensivo ou mesmo benigno em um dado momento no tempo. Contudo, o terrível pesadelo social que é gerado é algo que se pode avaliar a longo prazo. Porque teríamos que esperar logo menos sagaz das forças que conduzem a escravidão?
Qual instituição brasileira, acima das demais, que tem feito muito para minar a liberdade e moralidade em nossa sociedade? Alguém poderia pensar nos grupos de ativistas gay, os meios de comunicações mais influentes, os grupos feministas de ação, a indústria da pornografia, ou inclusive a própria Receita Federal ou o Banco Central com sua taxa de juros. No entanto, apesar de mau que são essas instituições, não há instituição que por si mesma tenha produzido tanto dano generalizado e de larga duração para a sociedade brasileira como a escola do estado. Tokugawa Ieyasu (1526-1549) do Japão disse uma vez, “para chegar a conhecer o teu inimigo, primeiro deves tornar-te seu amigo, e uma vez que tenhas chegado a ser seu amigo, todas as suas defesas caem. Em seguida podes escolher o método mais adequado para realizar o seu desejo”. E este é precisamente o meio pelo qual nosso inimigo tem uma mão de ferro sobre nossa sociedade – bem em baixo de nossos narizes. Por outro lado, o estrategista militar e filósofo Chino Sun-Tzu (500 a.C) disse, “se conheces teu inimigo e te e conheces a ti mesmo, não precisas temer o resultado de cem batalhas”(A Arte da Guerra). Tomemos o seu conselho e nos demos a tarefa de conhecer o nosso inimigo, a escola do estado.
Desde seu inicio, o projeto da escola estatal tem utilizado extraordinárias táticas de subterfúgios para tratar de ocultar sua verdadeira agenda. Sob a aparência de prover uma educação tradicional as crianças são condicionadas a aceitar ideias erradas. O gasto com educação “pública” tem alcançado níveis record, porém os resultados acadêmicos em áreas como a leitura, a escrita e a aritmética (matemática) são péssimos. Mas, tem fracassado a escola do governo? Como tem apontado com profundidade meu companheiro colunista do Times Examiner Ben Braydon em duas colunas recentes a escola do estado tem sido, de fato, incrivelmente bem-sucedida. O ponto da “educação pública” não é meramente dar-lhes aos estudantes as ferramentas e o conhecimento básico que realmente necessitam para ter sucesso na vida. É doutrinar as crianças nos caminhos que se opõe a Deus e a liberdade. E quanto a este fim tem sido maravilhosamente bem-sucedida. Como apontou o Dr. Steven Yates em sua coluna desta semana do Times Examiner, o objetivo principal de uma escola do governo é doutrinar as crianças com princípios estadistas. Contrário a visão dos Fundadores Americanos, os estudantes aprendem que o estado em seu caráter  de estado tem de ser reverenciado e apreciado. Devem aprender a lutar por ele e a respeitar e defender seu nobre fundamento. Os estudantes também são inundados com princípios do Darwianismo, estilos “alternativos” de vida, duvidosas ideologias ambientalistas, socialismo e humanismo secular. Biblicamente falando o Dr. Yates está correto ao dizer que os pais têm que possuir o domínio sobre a educação de seus filhos – não o estado – e que os pais pecam ao submeter seus filhos à educação “pública”. Da mesma forma, nas últimas duas colunas no Times Examiner, Alan Melton opina que alguns pais enviam seus filhos à escola pública com o propósito de que “socializem”. Porém, esta atividade tem sido um fracasso abismal ao extremo de que uns 85% das crianças que estudam na escola pública e que provem de famílias cristãs terminam abandonando a fé. (Além de televisão e filmes, onde mais obter mais ideias ruins para seus filhos?) Na verdade, que grande tragédia! E não é nada menos pecaminoso que está envolvido na escola pública.
Os inimigos da liberdade têm imposto espalhando e disseminando seu programa escolar governamental. Ainda que muitas famílias cristãs têm sido afligidas por ela, muita gente ainda (de maneira surpreendente) não vê a escola pública como uma amaça. Em vez disso, e vista como um campo “missionário”, um lugar seguro para conseguir emprego, útil para a socialização das crianças, e uma alternativa acessível de educação (incluindo vantagens adicionais como equipes de esportes). O apóstolo Paulo encarrega aos cristãos a tarefa de “derrubar argumento e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus” (2ª Coríntios 10.5). De modo que, é apropriado que os Cristãos devam estar derrubando a escola do estado. Contudo, continuam apoiando-a. Satanás está atacando a Igreja e a liberdade em geral, porém, muitos cristãos ignoram qual é seu inimigo ou onde ele se encontra. Cristo advertiu que “mas, enquanto dormiam os homens, veio seu inimigo e semeou o joio entre o trigo, e se foi” (Mateus 13.25). Assim acontece com o mal da escola do estado, que tem semeado justamente embaixo de nossos narizes, e que agora floresce junto conosco. Que fúnebres são as possiblidades para a liberdade quando os cristãos defendem a escola pública cujo caminho é tão claramente instável! Trabalham para sua própria predição sem dar-se conta disto. De fato, pode ser que alguns nem sequer tenham se dado conta onde se tem sido travada a verdadeira batalha até o Dia do Juízo e o programa da escola estatal encontre seu lugar de descanso final no lago de fogo.
É triste que aqueles que dizem a verdade acerca da natureza e as consequências do sistema escolar do governo (os “críticos”) geralmente chegam a se tornar leviano nos círculos evangélicos. São proibidos de serem personalidade de rádio ou apenas são confinados ao ostracismo pelos seus amigos como “extremistas”, causa-se dano à igreja e a causa da liberdade quando tais campeões da verdade são silenciados ou desprezados, que vergonha! O povo de Deus rejeitando os mensageiros que lhes são enviados é um tema recorrente na história. Que Deus nos ajude a conhecer nosso inimigo!
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* Tradutor: Rev. João Ricardo Ferreira de França. Ministro da Palavra e dos Sacramentos na Igreja Presbiteriana do Brasil. Atualmente é pastor na Igreja Presbiteriana de Riachão do Jacuípe – BA. Leia o artigo original:  

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