CENTRO DE ESTUDOS PRESBITERIANO
.
A HERMENÊUTICA DA REFORMA.
Prof. Rev. João França*
Introdução:
No estudo anterior estivemos avaliando a história dos
primórdios da interpretação das Escrituras. Vimos como o Antigo Testamento foi
interpretado e também observamos os primórdios da interpretação cristã do Novo
Testamento até os primeiros pais da igreja. Neste estudo iremos continuar a
nossa jornada interpretativa em três importantes períodos da história da
interpretação: A Idade Média; o período da Reforma Protestante e por fim,
avaliaremos a interpretação atual.
I – A INTERPRETAÇÃO
BÍBLICA NA IDADE MÉDIA.
Consideremos agora o período da Idade Média no que respeita
a tarefa da interpretação bíblica. Kaiser lembra-nos que neste período “muitos
membros do clero, sem falar nos leigos, eram ignorantes até mesmo sobre o que a
Bíblia dizia”.[1] Neste
tempo “A interpretação foi amarrada pela tradição, e o que se destacava era o
método alegórico.”[2] A
perspectiva hermenêutica da quadriga “dominou a interpretação bíblica no
período da Idade Média. Alguns, como Bonaventura, teólogo católico franciscano
do século 13” chegou “a defender que havia sete níveis sentido em cada
passagem”[3]
Neste período temos um grande apoio aos dogmas da Igreja Católica Apostólica
Romana. Temos o proeminente teólogo como
Hugo de São Vítor que dizia que primeiramente se deveria aprender no que se
deve acreditar, e, então, depois procurar na Bíblia tal ensino.[4]
Virkler ressalta um ponto importante sobre a Hermenêutica medieval que devemos
levar em consideração:
Embora predominasse o método quádruplo de interpretação,
outros tipos de exegese ainda estavam sendo desenvolvidos. No decorrer do
último período medieval, os cabalistas na Europa e na Palestina continuaram na
tradição do primitivo misticismo judaico.
Levaram a prática do "letrismo" ao ridículo. Acreditavam que
cada letra, e até mesmo cada possível transposição ou substituição de letras,
tinha significação sobrenatural. Na tentativa de desvendar mistérios divinos,
recorreram aos seguintes métodos: substituir uma palavra bíblica por outra que
tinha o mesmo valor numérico; acrescentar ao texto por considerar cada letra de
uma palavra como a letra inicial de outras; substituir novas palavras num texto
por algumas letras das palavras primitivas.[5]
Mas, foi com o Tomás de Aquino que o sentido literal voltou
ao cenário dos estudos da interpretação na chamada Idade Média.[6]
Para Aquino o sentido literal servia de “base para todos os outros sentidos das
Escrituras”.[7]
Entretanto, foi com Nicolau de Lira, um estudioso judeu convertido ao
cristianismo, que desenvolveu a prática de consulta aos originais, buscando a
intenção do sentido literal do texto, foi a obra deste erudito que deu ímpeto a
Martinho Lutero no processo de Reforma da Igreja.[8]
II – A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA NO PERÍODO
DA REFORMA.
Agora nosso trabalho se ocupa em
discutir a temática da interpretação durante a chamada Reforma Protestante.
Estudaremos os dois principais reformadores (Lutero e Calvino) e no movimento
reformado puritano.
2.1 – Os
Principais Reformadores:
2.1.1 – Martinho Lutero e a interpretação:
Martinho
Lutero “nasceu no dia 10 de novembro de 1483 na pequena cidade de Eislebn. Seu
pai, de origem camponesa livre, emigrou de muito longe para essa cidade” também
somos informados que o seu pai era minerador “e que chegou a ficar
consideravelmente rico”.[9] Lutero fora destinado ao direito, este era o
plano de seu pai, mas “voltou-se para o mosteiro, no qual, após muitas lutas,
desenvolveu uma nova compreensão de Deus, da fé e da igreja”[10]. Lutero eclodiu a Reforma Protestante quando
afixou as suas teses na igreja de Wittemberg; a sua série de estudos teológicos
na Carta de Paulo aos romanos o levou para a doutrina do Sola Fide – somente a fé.
Juntamente com seus ataques as indulgências o levaram para Leipzig em
Julho de 1519.[11]
Lutero “acreditava que a fé e a
iluminação do Espírito eram requisitos indispensáveis ao intérprete da Bíblia.
Asseverava ele que a Bíblia devia ser vista com olhos inteiramente distintos
daqueles com os quais vemos outras produções literárias.”[12]
Erasmo de Roterdã foi o impulsionador da exegese e hermenêutica da Reforma pela
publicação do seu Novo Testamento Grego[13].
O reformador alemão, por sua vez, faz uma tradução da Bíblia para o vernáculo,
esta foi uma das grandes contribuições de Lutero à interpretação bíblica.[14]
Martinho Lutero “rejeitou o método alegórico de interpretação da Escritura,
chamando-o de "sujeira", "escória", e "um monte de
trapos obsoletos"[15]
Para ele “uma interpretação adequada da Escritura deve proceder de uma
compreensão literal do texto.”[16]
2.1.2
– João Calvino o Intérprete da Reforma:
Existe
um personagem na Reforma Protestante que tem instigado a muitos debates entre
os eruditos em história, filosofia, educação e homilética – João Calvino
certamente é o homem que é querido por uns e odiado por outros. Um escritor
captou bem esta concepção quando escreveu:
Poucas pessoas na história do cristianismo têm
sido tão supremamente estimadas ou tão mesquinhamente desprezadas quanto João
Calvino. A maioria dos cristãos, dentre os qual grande parte dos protestantes,
conhece apenas dois aspectos a respeito
dele: acreditava na predestinação e ordenou que Serveto fosse queimado
vivo. Desses dois fatos, ambos verdadeiros, emerge a caricatura usual de
Calvino como o grande inquisidor do protestantismo, o tirano cruel de Genebra,
uma figura rabugenta, rancorosa e completamente desumana. [17]
João
Calvino nasceu em Noyon, na Província da Picardia, na França, na fronteira dos
Países Baixos, em 1509. Seu pai, Gerard Cauvin, era advogado que trabalhou para
o cônego desta cidade, e sua mãe, Jeanne de La Franc, era uma mulher muito
piedosa. Batizado na tradição católica teve como padrinho Jean Vatine, cônego
da Catedral em Noyon. Foi enviado para estudar Teologia em Paris, onde estudou
latim e humanidades no Collège de la Marche e teologia no Collège de Montaigu,[18].
Ele era conhecido como “O professor de Sagradas Letras”[19].
Um mestre singular, um grande pregador. Era um homem dedicado aos estudos, e
muitos no seu tempo “o tinham já em admiração, pela erudição e zelo que nele se
percebiam”[20]
A conversão de Calvino se deu em 1533, provavelmente sob a influência do seu
primo Robert Olivétan, e a respeito deste fato disse:
Deus, pela secreta orientação de sua providência, finalmente
deu uma direção diferente ao meu curso. Inicialmente, visto eu me achar tão
obstinadamente devotado às superstições do papado, para que pudesse
desvencilhar-me com facilidade de tão profundo abismo de lama, Deus, por um ato
súbito de conversão, subjugou e trouxe minha mente a uma disposição suscetível, a qual era mais empedernida em
tais matérias do que se poderia esperar de mim naquele primeiro período de
minha vida. Tendo assim recebido alguma experiência e conhecimento da
verdadeira piedade, imediatamente me senti inflamado de um desejo tão intenso
de progredir nesse novo caminho que, embora não tivesse abandonado totalmente
os outros estudos, me ocupei deles com menos ardor.[21]
O reformador João Calvino teve grande progresso na tarefa da
Reforma em Genebra porque as suas “crenças sobre a Palavra de Deus e a
centralidade das Escrituras na vida da Igreja definiam sua pregação muito antes
de ele levantar-se para expor a Palavra.”[22].
Timothy George assegura que “a grande realização de Calvino foi tomar os
conceitos clássicos da Reforma (sola
gratia, sola fide, sola scriptura) e dar-lhes uma exposição sistemática,
que nem Lutero e nem Zuínglio jamais
fizeram, adaptando-os ao contexto civil de Genebra”.[23]
Timothy George lembra-nos que “Calvino acreditava que a Bíblia era a ‘escola do
Espírito Santo’. Seus escritores foram instrumentos, órgãos, amanuenses do
Espírito Santo.”[24] O próprio
Calvino ensina, comentando Salmo 19.7, que a Palavra de Deus revelava o pleno
conhecimento de Deus: “o salmista agora se volve para os judeus, a quem Deus
havia comunicado um conhecimento mais pleno por meio de sua palavra”.[25]
Hermisten Maia nos lembra que Calvino era versátil em sua interpretação devido
a sua “acuidade hermenêutica e exegética”[26]
Virkler nos lembra:
"A Escritura interpreta a
Escritura" era uma sentença predileta de Calvino, a qual aludia à
importância que ele dava ao estudo do contexto, da gramática, das palavras, e
de passagens paralelas, emlugar de trazer para o texto o significado do próprio
intérprete. Numa famosa sentença ele declarou que "a primeira tarefa de um
intérprete é deixar que o autor diga o que ele de fato diz, em vez de
atribuir-lhe o que pensa que ele deva dizer"[27]
2.2 – Os Puritanos como Intérpretes da Bíblia:
O termo Reformado, na Inglaterra, tornou-se conhecido pelo
chamado movimento “puritano”, David Martyn Lloyd-Jones nos lembra da
dificuldade que há em definir o termo Puritano.[28]Packer
informa que o termo foi cunhado como algo pejorativo desde o seu início[29],
o termo estava associado a irmãos piedosos que queriam uma igreja pura,
sociedade pura e governo puro.
Beeke e Jones afirmam que a hermenêutica e exegese puritana
era norteada por princípios gerais importantíssimos. Que podemos sumarizar dos
seguinte modo: Eles desenvolveram uma hermenêutica pactual [30]onde
as duas alianças (das obras e da graça) tinham um papel importante na
interpretação das Escrituras.
Os puritanos desenvolveram o princípio do Foco
Cristológico aqui eles entendiam que a totalidade das Escrituras
apontava para Cristo. Então, qualquer pessoa que pretender ler e interpretar as
Escrituras deve perseguir a Pessoa de Cristo em cada página da Palavra de Deus.[31]Eles
também asseveravam a necessidade o Sentido Literal das Escrituras para
a sua compreensão, isto implica no “sentido único que não é múltiplo” conforme
lemos na Confissão de Fé de Westminster, elaborada pelos puritanos, no capítulo
primeiro seção nove.[32]
Os teólogos puritanos também fizeram o uso sobjo da tipologia como um princípio
válido na interpretação da Escritura. Oferecendo diretrizes como encontrar a
Tipologia no processo interpretativo.[33]Outro
principio interpretativo bastante usado pelos puritanos foi o chamado anologia fidei ou analogia da fé. Este
principio está claramente definido na Confissão de fé de Westminster 1.9 –
quando nos ensina a procurar outros textos para elucidar passagens bíblica
parecem ser difíceis sua interpretação.[34]
Beeke e Jones também ressaltam o principio da Conclusão
Válida e Inescapável. Este princípio estabelece que há coisas que são
“logica e necessariamente deduzido das Escrituras” conforme lemos na Confissão
de Westminster no capítulo 1 seção 6. É neste principio que os puritanos
entendiam a validade do Pedobatismo.[35]
A grande questão puritana era: como
devemos interpretar a Bíblia?
1. Interprete as Escrituras literal e gramaticalmente: Os puritanos
seguiam o método histórico gramatical de interpretação.
2.
Interprete
as Escrituras de modo consciente e
harmônico: Os puritanos defendiam a unidade das Escrituras e a
interpretação deveria revelar essa unidade.
3.
Interprete
as Escrituras teocêntrica e
doutrinariamente: A Bíblia é um livro doutrinário e fala-nos sobre Deus
nossa interpretação deve ressaltar isso, conforme o entendimento puritano.
4.
Interprete
as Escrituras cristológica e
evangelisticamente: Cristo é o verdadeiro tema das Escrituras, então, na
mente puritana na interpretação devemos olhar Cristo em cada passagem bem como
apresentar Cristo.
5.
Interpreta
as Escrituras de modo experimental e
prático: A teologia puritana era experimental e a Bíblia fala a nossa
experiência diária bem como sendo um livro prático, nossa prédica e
interpretação deve ressaltar este aspecto.
6. Interprete as Escrituras com uma aplicação fiel e realista: A
aplicação das Escrituras transmutada para uma prática na vida real é o ideal
puritano na interpretação.[36]
III
– PRINCIPIOS HERMENÊUTICOS PURITANOS PRESENTES NA CONFISSÃO DE FÉ DE
WESTMINSTER
Quando nos aproximamos da
Confissão de Fé de Westminster podemos observar estes passos hermenêuticos
presentes no texto confessional. Quem está compromissado com a CFW.
1 – A Regra áurea da
Interpretação “Scriptura, Scripturae Interpres”
A CFW
diz que a regra infalível de interpretação é “a escritura interpreta
escritura”. (1.9). Um exemplo clássico é o texto 1 Pedro 3.19. Quando lemos
este texto pensamos que Cristo foi ao inferno e pregou aos espíritos que
estavam trancafiados no inferno; mas, não é isto que o texto está falando. O
verso 20 e 21 deixam claro para nós que o sentido pretendido por Pedro é que
Cristo estava presente na pregação de Noé que é chamado de Pregador da Justiça
em 2 Pedro 2.4.
2 – A intenção do autor alvo da
hermenêutica Reformada:
Isso
significa “que os critérios para o entendimento do significado intencional de
um texto estão inseridos nele próprio.”[37] A CFW nos diz que “quando houver alguma questão acerca do
genuíno (verdadeiro) e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido
que não é múltiplo, mas único)” (CFW 1.9).
Quantos sentidos tem uma passagem
bíblica? Por exemplo, como devemos entender Lucas. 3-7? Como compreender João
10.1-10? O sentido autoral dever ser buscado na gramática e no contexto da
passagem, pois, há passagens que usam termos que no campo semântico podem
oferecer uma distinção de sentido – sentido logicamente pretendido pelo autor.
Um caso clássico é o texto de Tiago 1.2 e Tiago 1.12-13.
IV – A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA NOS DIAS
ATUAIS:
Nos dias atuais a interpretação chegou
a seu estado da dúvida. Aqui vemos o surgimento das diversas escolas modernas
de interpretação, faremos uma breve apresentação dessas escolas para conhecimento
geral e histórico:
3.1 – Liberalismo Teológico:
O liberalismo é o desdobramento lógico do racionalismo.
Dentro deste processo deu-se autonomia a
razão em detrimento da revelação. Desenvolveu-se um método próprio de
interpretação das Escrituras conhecido como Método
Histórico-Crítico. Vale salientar que este procedimento hermenêutico “legou
à igreja uma Bíblia que deixou de ser Palavra de Deus para ser tornar
testemunho de fé do povo de Israel e da Igreja primitiva”.[38]
Neste método interpretativo encontramos as seguintes características:
1.
Racionalismo:
Onde a razão “substitui a revelação como fonte de autoridade. O sobrenatural é
rejeitado e a razão é estabelecida como critério supremo da verdade”.[39]
2.
Historicismo:
As Escrituras não são “o registro inspirado da revelação divina, mas o registro
histórico das ideias e aspirações religiosas humanas”.[40]
3.
Objetivismo:
A Bíblia deve estuda sem pressupostos dogmáticos e teológicos. Barton diz que
está a é acusação, pois, no inicio desta escola a “busca objetiva e cientifica
da verdade por parte de um estudioso imparcial é algo falho e já está
desacreditada” pois, até o próprio Barton reconhece que “ninguém é realmente
‘imparcial’ cada um tem um interesse pessoal”[41]
na interpretação.
3.2 –
A Interpretação na Neo-0rtodoxia
Este
sistema ensina que a Bíblia não é a Palavra infalível de Deus, mas que apensa
contem a Palavra de Deus, ela se transforma em Palavra quando leio, ou quando
escutamos algum sermão a nos dirigido com base na Bíblia. Virkler sumariza
muito bem essa posição para nós:
Os
que se encontram dentro dos círculos neo-ortodoxos geralmente crêem que a
Escritura é o testemunho do homem à revelação que Deus faz de si próprio.
Sustentam que Deus não se revela em palavras, mas apenas por sua presença.
Quando alguém lê as palavras da Escritura e reage com fé à presença divina,
ocorre a revelação. A revelação não é considerada como algo ocorrido num ponto
histórico, o qual agora nos é transmitido nos textos bíblicos, mas uma
experiência presente que deve fazer-se acompanhar de uma reação existencial
pessoal.[42]
Conclusão:
Neste breve apanhado histórico nós
ofereceremos uma visão lacônica de como a interpretação bíblica se desenvolveu
através de seus principais representantes e expoentes; o objetivo foi deixar o
aluno consciente de que o seu processo interpretativo não é vácuo no escuro,
mas pode ser reflexo de correntes e pressuposições teológicas e filosóficas que
foram se construindo ao longo do tempo.
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* O autor é
Ministro da Palavra e dos Sacramentos pela Igreja Presbiteriana do Brasil.
Atualmente é pastor na igreja Presbiteriana de Riachão do Jacuípe – BA.
Formou-se em Teologia Reforma no Seminário Presbiteriano do Norte (SPN) em
Recife – PE. É professor de Línguas Bíblicas (Hebraico e Grego) e Teologia
Bíblia (Antigo e Novo Testamento) no Seminário Presbiteriano Fundamentalista do
Brasil – Patos – PB. É fundador do Centro de Estudos Presbiteriano. Atualmente
está mestrando em Teologia Exegética (Antigo e Novo Testamento) no Instituto
Bereano de Teologia (IBETEO) em Brumado – BA.
[1] KAISER JR, Walter. C.;
SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica
Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.215.
[2] VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida,
1987
[3] LOPES, Augustus Nicodemus.
A Bíblia e seus Intérpretes – Uma Breve
História da Interpretação. São Paulo: Cultura Cristão, 2004, p. 150.
[4] KAISER JR, Walter. C.;
SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica
Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.215.
[5] VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida,
1987, p. 47.
[6] KAISER JR, Walter. C.;
SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica
Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.215.
[7] Idem
[8] Idem.
[9] CAIRNS, Eearle. E. O Cristianismo através dos Séculos – Uma
História da Igreja Cristã. Tradução: Israel Belo de Azevedo; Valdemar
Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2008, p. 259.
[10] GEORGE, Thimothy. Teologia dos Reformadores. Tradução:
Gérson Dudus; Valéria Fontana. São Paulo: Vida Nova, 1994, p. 53.
[11] Ibid, p.81.
[12] VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida,
1987, p.48.
[13] KAISER JR, Walter. C.;
SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica
Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.216
[14] Idem.
[15] VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida,
1987, p.48.
[16] Idem.
[17] GEROGE, Timothy. Teologia dos Reformadores.Tradução:
Gérson Dudus e Valéria Fontana. São Paulo: Editora Vida Nova, 1994, p.167.
[18] FERREIRA, Wilson de
Castro. Calvino: Vida, Influência e
Teologia, São Paulo: Luz Para o Caminho,1998, p. 41.
[19] HALSEMA, Thea B. Von. João
Calvino Era Assim. São Paulo:
Editora Os Puritanos, 2009, p.68.
[20] BEZA, Theodoro de. A Vida e a Morte de João Calvino.
Tradução: Waldyr Carvalho Luz. São Paulo: Editora Luz para o Caminho, 2006,
p.11.
[21] CALVINO, João. Comentário sobre o Livro de Salmos,
Volume 1. Tradu
ção: Valter Graciano Martins, São Paulo: Editora Fiel,
2009, p.31.
[22] LAWSON, Steven. A Arte Expositiva de João Calvino.
Tradução:Ana Paula Eusébio Pereira. São Paulo: Editora Fiel,2008, p.33-34.
[23] GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Tradução:
Gérson Dudus e Valéria Fontana. São Paulo: Editora Vida Nova, 1994, p.167.
[24] GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Tradução:
Gérson Dudus e Valéria Fontana. São Paulo: Editora Vida Nova, 1994, p.167; “Por que a Escritura é a escola do Espírito
Santo na qual nada tem deixado coisa
alguma que não seja necessária e útil conhecer, nem muito menos se ensina mais
do que é necessário saber.” (CALVINO, Juan. Instiución de La Religión Cristiana. Tradução: Cipriano de
Valera. Barcelona:1999, Livro III,
Capítulo 21, seção 3.)
[25] CALVINO, João. Comentário sobre o Livro de Salmos,
Volume 1. Tradução: Valter Graciano Martins, São Paulo: Editora Fiel, 2009,
p.379.
[26] COSTA, Hermisten Maia
Pereira da. A Inspiração e Inerrância
das Escrituras – Uma Perspectiva Reformada. São Paulo: Cultura Cristã,
1998, p. 118.
[27] VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida,
1987, p.49
[28] LLOYD-JONES, David
Martyn. Os Puritanos suas Origens e seus
Sucessores. Tradução: Odayr Olivetti. São Paulo: PES, 1993, p.247.
[29] PACKER, J.I. Entre os Gigantes de Deus – Uma Visão
Puritana da Vida Cristã. São Paulo: Fiel, 1996, p.17.
[30] BEEKE, Joel. R.; JONES,
Mark. Teologia Puritana – Doutrina para
a Vida. Tradução: Marcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2016,
p.58-63.
[31] Ibid, p.63-64
[35] Ibid, p.71-72
[36] PACKER, J.I. Entre os Gigantes de Deus – Uma Visão
Puritana da Vida Cristã. São Paulo: Fiel, 1996, p.109-114.
[37] BRUGGEN, Jacob Van. Para Ler a Bíblia. Tradução: Thedoro J.
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[38] LOPES, Augustus
Nicodemus. A Bíblia e Seus Intérpretes
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[39] ANGLADA, Paulo Roberto
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[41] BARTON, John. Historical-critical approaches. In: BARTON, John (ed). Biblical Interpretation. Cambridge,
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