domingo, 1 de setembro de 2013

A VINDA DO REINO

A VINDA DO REINO
 Rev. David Chilton
Tradução: Rev. João Ricardo Ferreira de França.

Em seguida, ascenderá Salvador para o céu dos céus, levando nos pés a vitória, Triunfante de seus  inimigos e dos seus, em Sua ascensão surpreenderá a Serpente, como é o ar, e arrastando acorrentado em torno de seu império, a deixará por último confundida. Entrará prontamente em sua glória, e recuperará  o seu trono à mão direita de Deus, magnificamente exaltado acima de todas as honras do céu.
John Milton, Paraise Lost [12.451-58].

Nosso Senhor Jesus Cristo, que tomou sobre si a morte de todos, estendeu as mãos, não em qualquer lugar abaixo da terra, mas no mesmo ar, para a salvação efetuada por meio da  cruz pudesse ser mostrada a todos os homens em todos os lugares: destruindo o diabo trabalha  nos ares, e para que  Ele pudesse consagrar nosso caminho ao  céu, e liberá-lo.
Atanásio, Letters [xxii]

            Adão foi criado rei. Haveria de subjulgar a terra e tendo domínio sobre ela. Seu domínio, contudo, não era absoluto; Adão era um governante subordinado, um rei (príncipe) sob a autoridade de Deus. Era rei somente porque Deus lhe havia criado como tal e lhe havia ordenado reinar. O plano de Deus era que sua imagem reinasse no mundo sob suas leis e sua supervisão. Enquanto Adão fosse fiel a sua comissão, poderia ter domínio sobre a terra.
            Porém, Adão foi infiel. Não estava satisfeito com ser governante subordinado à imagem de Deus, aplicando as leis de Deus à criação, e quis ser autônomo. Quis ser seu próprio Deus, fazer suas próprias leis. Por este crime de rebelião, ele foi expulso do Éden. Porém, como temos visto nos capítulos anteriores, este incidente não fez abortar o plano de Deus de domínio por meio de sua imagem. O segundo Adão, Jesus Cristo, veio a cumprir a tarefa que o primeiro Adão não havia cumprido.
            Durante todo o Antigo Testamento, os profetas estavam cada vez mais o momento em que o Rei designado por Deus vim a sentar-se no trono. Um dos Salmos citados, geralmente, pelos escritores do Novo Testamento, mostra a Deus Pai dizendo ao seu Filho, o rei:
Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. (Salmos 2:8-9 ARA)”
            Os profetas deixaram bem claro que, como Adão, o rei que viria havia de reinar sobre o mundo inteiro (não somente sobre Israel): “Domine ele de mar a mar e desde o rio até aos confins da terra.  Curvem-se diante dele os habitantes do deserto, e os seus inimigos lambam o pó.  Paguem-lhe tributos os reis de Társis e das ilhas; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes. E todos os reis se prostrem perante ele; todas as nações o sirvam.” (Salmos  72.8-11 ARA).
            Deus mostrou a Daniel um esboço da história, no qual uma grande estatua (representa os quatro impérios da Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma) é derrubada e esmagada por uma rocha; “Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra”. (Daniel 2.35 ARA). O significado desta visão é a restauração do Éden sob o Rei, como explicou Daniel: “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,” (Daniel 2.44 ARA). Cristo, o Segundo Adão, levará a cabo a tarefa designada ao primeiro Adão, fazendo que o Monte Santo cresça e alcance o mundo inteiro.
Ascendendo ao Trono
            Em uma visão posterior, Daniel previu realmente a entronização de Cristo como o Rei prometido:
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.
Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. (Daniel 7.13-14 ARA)
            Na atualidade, se supõe comumente que este texto descreve a Segunda Vinda e assim, que o reino de Cristo (chamado geralmente de o milênio) começa somente depois de seu regresso. Claro que isto passa por cima do fato de que Daniel já havia profetizado que o reino começaria nos dias do Império Romano. Porém, nota-se exatamente o que Daniel disse: Se vê a Cristo aproximando-se, não distanciando-se! Ele o Filho do homem vai até ao Ancião de Dias, não em direção oposta a ele! Não está descendo nas nuvens para a terra, mas ascendendo nas nuvens até seu Pai! Daniel não estava predizendo a segunda vinda de Cristo, mas estava muito bem descrevendo o clímax do primeiro advento, no qual, depois de expiar os pecados e derrotar a morte e Satanás, o Senhor ascendeu nas nuvens do céu para sentar-se em seu glorioso trono à direita do Pai. Vale apenas notar também que Daniel usou o termo Filho do homem, a expressão que Jesus adotou mais tarde para descrever a si mesmo. Claramente, devemos entender a expressão Filho do homem simplesmente como filho de Adão – em outras palavras, o segundo Adão. Cristo veio como o Filho do homem, o segundo homem (1ª Coríntios 15.47), para levar a cabo a tarefa que havia sido confiada ao primeiro homem. Veio para ser o Rei.
            Esta é a constante mensagem dos evangelhos. O relato de Mateus sobre o Natal registra a história dos magos do oriente que chegaram a adorar ao Rei, e o zeloso intento de Herodes de destruir-lhe por considerá-lo rival de seu próprio domínio injusto. Em segundo lugar, Cristo escapa e é Herodes quem morre (Mateus 2). Imediatamente, a história de Mateus salta trinta anos a frente para sublinhar o que quer dizer:
“Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizia: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mateus 3.1-2 ARA).
            Logo, Mateus se volta até o ministério de Jesus dando-nos um resumo da mensagem básica de Cristo para Israel: Arrependei-vos, porque o Reino de Deus está próximo”(Mateus 4.17). “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo”. (Mateus 4.23 ARA). Uma simples olhada em uma concordância revelará quão central era o evangelho do reino para o programa de Jesus. E nota-se bem que o reino não era algum milênio distante de milhares de anos no futuro, depois da Segunda Vinda. Jesus anunciou: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”. (Marcos. 1.15 ARA). Jesus disse claramente a Israel que se arrependesse agora, porque o reino viria imediatamente.  O reino estava próximo. Jesus o estava introduzindo diante dos próprios olhos deles. (Veja-se: Mateus 12.28; Lucas 10.9-11; 17.21), e pronto ascenderia ao Pai para sentar-se no trono do reino. Por isso, disse aos seus discípulos: “Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino. (Mateus. 16.28 ARA).
            Jesus estava certo ou equivocado? Nos termos de alguns mestres modernos, Jesus estava errado. E isto não é um pequeno erro de cálculo: Jesus erro o alvo por milhares de anos! Podemos confiar nele como Senhor e Salvador, e todavia sustentar que ele estava equivocado, ou que de alguma forma sua profecia havia saído dos trilhos? Jesus não era somente um homem, como o primeiro Adão. É Deus, o Senhor dos céus e da terra; e si se dispõe a trazer o reino, pode algo deter-lhe? Nem sequer a crucificação foi um contratempo, porque era um aspecto crucial de seu plano. Por isso disse: “porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la”. (João.10.17-18 ARA). Temos que crer no que Jesus disse: Durante a vida dos que o escutavam, o veriam em seu trono. E isso foi exatamente o que fez, culminando em sua ascensão a seu trono celestial.
            Mateus disse que a entrada de Jesus em Jerusalém cumpriu especificamente a profecia veterotestamentária da inauguração do reino:
Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta. Destruirei os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém, e o arco de guerra será destruído. Ele anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra.
 (Zacarias 9.9-10 ARA; Veja-se Mateus 21.15)
            O apóstolo Pedro entendia que o significado da ascensão era a entronização de Cristo no céu, citando uma profecia do rei Davi,  Pedro disse:
Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés. Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
 (Atos 2.30-36 ARA) [75]
            É crucial que entendamos a interpretação da própria Bíblia acerca do trono de Cristo. segundo o inspirado apóstolo Pedro, a profecia de  Davi sobre Cristo sentado em um trono não era uma profecia de algum trono terreno em Jerusalém (como alguns insistem erroneamente). Davi estava profetizando acerca do trono de Cristo no céu. É a entronização celestial a que o rei Davi predisse, assim disse Pedro ao seu auditório no dia de Pentecoste. Desde seu trono no céu, Cristo já está reinando no mundo.
            O apóstolo Paulo estava de acordo e escreveu assim sobre a ascensão de Cristo: Deus:
fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,  acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,  (Efésios 1.20-22 ARA)
            Pois, bem, se Cristo está sentado agora sobre todo principado e autoridade e poder e domínio, se todas as coisas estão agora sob seus pés, por que alguns cristãos estão esperando que o reino de Cristo comece? Segundo Paulo, Deus “nos libertou do império das trevas, e nos transladou para o reino do filho do seu amor”. ( Colossenses 1. 13). A Bíblia disse que o reino já chegou; alguns teólogos modernos dizem que não chegou. Há na realidade alguma dúvida sobre em quem devemos crer?
A Prisão de Satanás.
            A promessa original do evangelho estava contida na maldição de Deus sobre a serpente, de que a semente da mulher lhe esmagaria a cabeça (Gênesis 3.15). Em consequência, quando Jesus veio, começou imediatamente a obter vitórias sobre Satanás e suas legiões demoníacas, travando em combate somente ele e expulsando-os efetivamente da terra, junto com a enfermidade e a morte. Houve uma guerra acirrada durante o ministério de Cristo, na qual Satanás perdia terreno continuamente e fugia para esconder-se. Depois de observar a seus discípulos em uma missão que haviam conseguido êxito, Jesus se regozijou: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (Lucas 10.18-19 ARA). Jesus explicou suas vitórias sobre os demônios dizendo a seus ouvintes que “é chegado o reino de Deus sobre vós”. E continuou: “Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa.” (Mateus 12.28-29 ARA). Era exatamente isso que Jesus estava fazendo no mundo. Estava amarrando a Satanás, o “valente”, para saquear sua casa, para resgatar as pessoas das mãos do diabo.
            A derrota definitiva de Satanás ocorreu na morte e ressurreição de Cristo. Várias vezes, os apóstolos asseguraram aos primeiros cristãos do fato da vitória sobre o diabo. Disse Paulo que, por meio da obra consumada, o Senhor Jesus “despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.” (Colossenses 2.15 ARA). O Novo Testamento ensina inquestionavelmente que, ao romper cristo as algemas da morte, Satanás foi deixado impotente (Hebreus 2.14), João Escreveu  que “para isto apareceu o Filho de Deus, para desfazer as obras do diabo” (1ª João 3.8). Novamente, devemos notar que isto está no tempo passado. É um fato consumado. Esta não uma profecia acerca da Segunda Vinda. É uma afirmação sobre o primeiro advento de Cristo. Cristo veio para amarrar e desarmar a Satanás, deixá-lo impotente, destruir suas obras, e estabelecer seu próprio reino como Rei universal, como havia sido o propósito de Deus desde o começo. Segundo a Bíblia, Cristo cumpriu efetivamente o que se havia proposto; a Escritura considera a Satanás um inimigo derrotado, que tem que fugir quando os cristãos se lhe opõe que não pode resistir o ataque vitorioso do exército de Cristo. As portas de sua cidade estão condenadas a derrubar-se diante dos inexoráveis ataques da igreja (Mateus 16.18).
O Crescimento do Reino.
            Neste ponto, alguns objetarão: “Se Jesus é Rei agora, por que não converte as nações? Por que há tanta impiedade? Por que não tudo perfeito?” Em primeiro lugar, não há nenhum “se” condicional no assunto. Jesus é o rei, e seu reino já chegou. A Bíblia diz assim. Em segundo lugar, as coisas nunca serão “perfeitas” antes do juízo final; e até o milênio descrito por certos escritores populares estão longe de ser perfeito (na realidade, em si mesmo é muito pior, porque ensinam que as nações nunca se converterão verdadeiramente, mas que somente fingiram haver-se se convertido enquanto esperam uma oportunidade para rebelar-se).
            Terceiro, ainda que o reino foi estabelecido definitivamente na obra consumada de Cristo, é estabelecido progressivamente*durante a história (até que seja estabelecido finalmente no dia final). Em uma parte, a Bíblia ensina que Cristo Jesus está agora reinando sobre as nações com vara de férreo; agora está sentado com poder sobre todos os outros poderes nos céus e na terra, possuindo toda  autoridade. De outro lado, a Bíblia também ensina que o reino se desenvolve progressivamente, fazendo-se mais forte  e mais poderoso com o passar do tempo. A mesma cara aos Efésios que nos fala do governo absoluto de Cristo sobre a criação (1.20-22), assegurando-nos que estamos reinando com ele (2.6), também nos ordena a pormos a armadura para combater contra o inimigo (6.10-17). Não há nenhuma contradição aqui – só dois aspectos da mesma realidade. E o fato de que Jesus está agora reinando como rei de reis é precisamente a razão de porque temos confiança na vitória em nosso conflito com o mal. Podemos experimentar o triunfo progressivo agora, porque Cristo Jesus triunfou definitivamente sobre Satanás em sua vida,  morte, ressurreição e ascensão.
            Jesus contou duas parábolas que ilustram o crescimento do reino. Mateus:
Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos. Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado. (Mateus  13.31-33 ARA)
            O reino foi estabelecido quando Cristo veio. Porém não tem alcançado seu pleno desenvolvimento. Como um grão de mostarda, começou sendo pequeno, porém crescerá até ficar bem grande (da mesma forma que a rocha que Daniel viu e se tornou monte que preencheu toda a terra). O reino crescerá em tamanho, estendendo-se a todas as partes, até que o conhecimento de Deus cubra toda a terra, como as águas cobrem o mar. O crescimento do reino será extensivo.
            Porém, o reino também crescerá intensivamente. Como o fermento no pão, transformará o mundo, tão seguramente como transforma as vidas individuais. Cristo tem plantado no mundo seu evangelho, poder de Deus para a salvação. Como o fermento, o poder do reino continuará operando “até que tudo esteja levedado”.
            Depois de examinar esta parábola, você se poderia perguntar como poderia alguém negar uma escatologia do domínio. Como pode alguém ignorar a força deste versículo? Aqui é como: o derrotista simplesmente explica que a “levedura” não é o reino, mas uma representação de como as heresias maléficas que são plantadas na igreja pelo diabo! Incrivelmente, seu caso é tão desesperado que recorrerá a jogos de cartas, convertendo uma promessa da vitória do reino em uma promessa da derrota da igreja. Nota-se bem que tudo está levedado; o versículo ensina a vitória total, de um lado ou de outro.
            Por conseguinte, segundo Jesus, que lado ganhará? Contrariamente aos pessimistas, Jesus não disse que o reino é como a massa, na qual alguém introduz sorrateiramente o mau fermento. Jesus disse que o reino é como o fermento. O reino começou pequeno, e seu crescimento frequentemente tem sido desapercebido e algumas vezes virtualmente invisível, porém continua fermentando e transformando o mundo. Onde estava o cristianismo há 200 anos? Consistia de mero punhado de pessoas que haviam sido comissionadas para fazer discípulos às nações – um pequeno grupo que seria perseguido por seus próprios compatriotas e ao que se oporia o exército do Império mais poderoso da história. Que possibilidades lhe haveriam dado de que sobreviveriam? Contudo, a igreja saiu vitoriosa do conflito, ganhadora por uma ampla vantagem; Roma e Jerusalém não passaram do ponto de partida. Os últimos vinte séculos têm sido testemunhas do progresso que só poderia negar os cegos voluntários. Tem-se estendido por todas as partes o fermento do evangelho? Claro que não. Ainda não. Mas o fará. Deus nos tem predestinado para a vitória.     




* Nota do Tradutor: vale salientar que a posição do David Chilton é Pós-milenista  que difere do tradutor da presente obra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A CERTEZA DA GRAÇA E DA SALVAÇÃO.

  A CERTEZA DA GRAÇA E DA SALVAÇÃO . Rev. João França   A confissão de fé de Westminster, padrão de fé da Igreja Presbiteriana, possui...